Você mata ou morre com a guerra de preços? Quem ganha com a Guerra de Preços? Quem perde com a Guerra de Preços?

Muitas perguntas os supermercadistas podem fazer sobre a questão de competir através da Guerra de Preços, mas o principal é saber se as empresas produzem lucros ou acumulam prejuízos com as ações voltadas exclusivamente para a redução de preços para atrair consumidores.
A resposta para esta pergunta merece uma análise ampla porque são muitos os aspectos que envolvem um posicionamento profissionalmente competitivo, uma vez que as ações competitivas devem ter sempre foco a longo prazo e no ganho de lucratividade.
Por um lado, o PREÇO é da mais alta importância como ferramenta de competitividade nas empresas varejistas.
Por outro lado, o PREÇO é também o resultado final das margens de lucro praticadas que proporcionam os recursos necessários para a sobrevivência empresarial.
Assim, pode-se concluir que o PREÇO é uma grande força de Marketing e também a base financeira dos supermercados e, por esta razão, não pode ser trabalhado de forma isolada e sem considerar seus reflexos diretos nos resultados das organizações.
Então, falando em GUERRA DE PREÇOS EM MERCADOS COMPETITIVOS, é bom lembrar sempre que a estratégia inteligente é a de atrair os clientes com resultados positivos de lucro e não apenas de sacrificar a concorrência (ou a si próprio).
E neste momento vem a mais difícil pergunta: MAS COMO FAZER ISTO?
Bem, não é possível se trabalhar corretamente e definir uma estratégia competitiva através de preços, sem alguns requisitos necessários de organização interna:
Uma ótima organização do Sistema de Compras.
Um Mix de Produtos com a variedade voltada para atender totalmente às necessidades dos consumidores.
Uma estrutura eficiente de gestão de categorias.
O que interessa é a rentabilidade do Mix de Margens para garantir a lucratividade da empresa e, para isto já existem programas de retaguarda com recursos de compensação de margens ou, até mesmo a grande experiência da maioria dos empresários do setor.
Apesar de várias empresas já adotarem o critério da média geral do Mis de margens, isto apenas não basta porque há outros componentes formadores de competitividade que devem ser considerados. Vamos relacionar alguns deles:
Lay out de loja dentro de técnicas que facilitam as compras dos consumidores.
Qualidade da exposição das mercadorias na área de vendas e seu impacto para gerar compras por impulso.
Comunicação visual para informar os consumidores sobre as ofertas de produtos, preços etc.
Preparação profissional dos colaboradores da empresa para executarem perfeitamente suas atividades sem incidência de retrabalho.
Qualidade de atendimento aos Clientes Externos.
Qualidade de atendimento aos Clientes Internos.
Cumprimento perfeito das exigências legais de Defesa dos Consumidores.
Cumprimento perfeito das regras estabelecidas pela Vigilância Sanitária.
Eficiente Planejamento Promocional com acompanhamento dos seus resultados de crescimento de vendas e lucratividade.
Programas de fidelização de clientes.
Qualidade da operação dos setores de retaguarda das lojas.
E dentro de tudo isto é necessário considerar a concorrência e seu modo de atuação além das características de hábitos e atitudes de consumo dos clientes da área de influência das lojas varejistas, porque influenciam na estratégia competitiva em todos os sentidos.
Desta forma, pelo exposto pode-se verificar que a Guerra de Preços é praticamente fator presente nas ações mercadológicas, mas não sustenta ineficiências das demais área e setores operacionais.
E para finalizar, nos mercados competitivos a busca deve ser sempre a vitória dos consumidores através da satisfação de suas necessidades e do encantamento que os varejistas devem produzir para que suas emoções sejam sempre altamente positivas.
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